quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

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Helinho, do Conjunto Marcílio Dias, assume artilharia da Taça das Favelas

Helinho tem 17 anos e marcou todos os gols de sua equipe na goleada do Marcílio Dias por 4 a 0 sobre o Complexo do Sapê pela Taça das Favelas.

Por Daniel CardosoRio de Janeiro
Ele veste a camisa 11 do time do Marcílio Dias e marcou todos os quatro gols na goleada que seu time impôs sobre o Complexo do Sapê. Com o feito, Helinho ostenta a artilharia provisória da Taça das Favelas, superando vários jogadores que marcaram dois ou três gols nas 23 partidas disputadas até agora na primeira fase da competição.
Helinho, atacante do Marcílio Dias, artilheiro da Taça das Favelas (Foto: Daniel Cardoso/Globoesporte.com)Helinho mostra quanta vezes marcou na partida
(Foto: Daniel Cardoso/Globoesporte.com)
Nascido e criado na comunidade Marcílio Dias localizada na área da Penha às margens da Baía de Guanabara, Hélio Márcio Soares de Souza Filho é filho de Hélio e Kátia e tem 17 anos. Já treinou no Fluminense e na Portuguesa da Ilha e mostra aquele misto de autoconfiança e empáfia que caracteriza os grandes artilheiros.
- Sempre fui artilheiro em todos os campeonatos que joguei – rebateu de primeira Helinho.
O primeiro gol saiu após um bate-rebate na área, a bola pipocou na frente de Helinho, que não titubeou e abriu o placar. Ainda no primeiro tempo, o segundo gol surgiu após um lançamento em profundidade pela esquerda. O lateral-direito do Sapê protegia a bola, mas teve um segundo de indecisão, Helinho tomou sua frente e marcou de novo.
O terceiro gol da tarde saiu numa cobrança de pênalti na segunda etapa. O artilheiro da Marcílio Dias marcou, provocou o goleiro, e levou cartão amarelo.
– Ele falou que ia pegar o pênalti e que nosso time ainda ia levar o gol no contra-ataque, aí depois que eu fiz o gol fui lá falei: Ué, tu não ia pegar minha cobrança? Aí levei amarelo, mas não tem problema não - explica Helinho.
Para completar seu repertório, Hélio marcou pela quarta vez escorando de cabeça uma cobrança de escanteio.
- Minha família me apóia em tudo. Se Deus abrir essa porta ainda pretendo ser jogador profissional - finalizou o confiante Helinho.
Helinho, atacante do Marcílio Dias, artilheiro da Taça das Favelas (Foto: Daniel Cardoso/Globoesporte.com)Com a camisa 11 do Marcílio Dias, Helinho observa os oponentes (Foto: Daniel Cardoso/Globoesporte.com)

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