Começo de ano ruim

Lesão de Fabrício atrapalha planos de Leão, que fará coletivo na sexta

Treinador já conversou com os médicos e avisou: só quer volante de volta aos treinos quando ele estiver 100% recuperado de tendinite no tornozelo

Por Marcelo PradoCotia, SP

Fabrício não treinou na terça-feira em Cotia
(Foto: Marcos Ríboli / GLOBOESPORTE.COM)

Depois de intensos trabalhos físicos nos primeiros dias, o técnico Emerson Leão, aos poucos, dá sequência aos treinos com bola na pré-temporada do São Paulo em Cotia. Na sexta-feira, o treinador vai comandar o primeiro coletivo da temporada 2012 e a ideia seria mandar a campo a base do time que vai estrear no Campeonato Paulista no dia 22, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no estádio do Morumbi. No entanto, ele não sabe se isso será possível, já que a presença do volante Fabrício, com uma tendinite no tornozelo esquerdo, ainda é uma incógnita. O atleta segue no Reffis fazendo tratamento.
- Ele chegou com um probleminha que ainda nem sabemos direito qual é, mas pedi aos médicos para não me entregarem um jogador para dois treinos e depois ficar parado no seguinte. Para um início de temporada, é melhor que eu receba o atleta mais tarde, mas que venha inteiro - disse o treinador.
Fabrício foi apresentado na quarta-feira com os outros reforços contratados para 2012 e treinou fisicamente com o grupo na quarta e na quinta da semana passada. Na sexta, procurou o médico José Sanchez reclamando de dores. Ficou em tratamento até domingo, quando realizou as avaliações físicas que os demais atletas já haviam feito. Na segunda, trabalhou normalmente com bola no campo principal do CT de Cotia. Após a movimentação, voltou a se queixar e retornou para o Reffis. Um exame feito no local mostrou apenas a presença de um edema.
De olho no Paulistão, Leão diz que, além do coletivo desta sexta-feira, realizará outros três na próxima semana. Jogos-treinos ou amistosos foram descartados pela comissão técnica.

Treinador já pensa no time que vai estrear no Paulistão contra o Botafogo (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

- Na época em que fui jogador, o atleta tinha os 30 dias de férias, 20 dias de pré-temporada e outros 20 para realizar amistosos. Só depois disso é que começavam os campeonatos. Agora não há tempo para isso. Se eu realizar algum jogo agora, posso expor meus atletas a um risco maior de lesão. Por isso, não vou arriscar - ressaltou o treinador.
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